Qual a graça do sal da praia colando na pele
debaixo do sol se depois não tem seu abrigo
para desfrutar desse cansaço bom de mar.
O seu feijão já era comentado muito antes
de eu dar as caras por essas bandas, diziam
de um tempero sem igual, ele também se foi.
O trajeto não regular, mas feliz, era feito por
você, pra te ver. Mas agora fez um outro trajeto
mais difícil de ir.
Minha pretinha dos cabelos brancos, o silêncio
se instaurou definitivo, mas eu ainda posso te ouvir,
Sempre fui de contestar, então em mim, aqui dentro,
continua, porque tudo é uma questão de fechar
forte os olhos e lembrar.
Faz já falta toda essa força de quem mora perto de Iemanjá.
Mas, agora, dorme vozinha,
descansa.
Que a saudade amansa
um dia.